domingo, 13 de agosto de 2017

"Feliz é quem entende que tudo passa…"

Podia ter sido eu a escrever, mas não fui.. mas ao ler identifiquei-me!

"Ontem, procurando por algo diferente no Netflix, eu me deparei com “Happy”, documentário concebido e dirigido por Roko Belic, que busca definir as causas da felicidade genuína, aquela que cultivamos internamente, e que não está sujeita a condições externas para que possa existir.
“Happy” me fez refletir sobre o modo como tenho dirigido minha vida e educado meu filho, me levando a considerar maneiras de tornar a felicidade mais disponível, independente das circunstâncias que nos cercam ou afetam. Algumas pessoas nascem com potenciais mais elevados para a felicidade (dizem que cinquenta por cento é genético); outras, porém, deveriam criar condições favoráveis dentro de si para a manifestação da felicidade: através de exercícios físicos, gratidão, compaixão e relações afetivas positivas.

Sendo assim, a felicidade não seria apenas um dom, e sim uma habilidade que deveria ser exercitada e praticada. A começar por diminuir o foco sobre nós mesmos e ampliar nossa capacidade de servir aos outros.

De todas as definições sobre a felicidade, a que mais me cativa é: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”. Pois a felicidade verdadeira, aquela que permanece conosco independente da dança dos dias, é gratuita, à toa, desinteressada e enraizada em nós. Não compete com os fatos ruins que acontecem em nossa vida, apenas abre brecha para que a tristeza venha à tona por algum tempo, e depois retorna colocando tudo de volta no lugar.
Temos vivido tempos difíceis. Tempos em que nos tornamos dependentes da internet, de comida, bebida e remédios. Nossa cultura não nos ensinou que a felicidade genuína é conquistada no convívio afetivo com outras pessoas, praticando a empatia, a generosidade e a compaixão. No reconhecimento de que, mesmo que a vida tenha nos dado uma rasteira, ainda há motivos para agradecer. No aprendizado de que o mais importante não é o que recebemos do mundo, e sim aquilo que a gente oferece.
Algumas tribos indígenas que ainda conservam suas tradições nos servem de exemplo. Lá, se alguém fica doente, todos se unem num ritual para curar essa pessoa."
https://osegredo.com.br/2017/08/feliz-e-quem-entende-que-tudo-passa/

1 comentário:

  1. Gosto dessa ideia de sermos mais despojados. Podemos ser felizes com tão pouco, se assim quisermos...

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